terça-feira, 8 de dezembro de 2015

A importância de prestigiar seu filho

Seu filho se esforça para fazer um bom trabalho na escola: recorta, cola, pinta, desenha. Nas datas especiais, passa semanas decorando suas falas para a peça de teatro ou ensaiando uma coreografia. Anima-se e fica ansioso com ascompetições de natação ou com o jogo de futebol. Mas no final o que ele quer se resume a uma coisa só: a atenção e a aprovação dos pais. Por isso é tão importante prestigiar suas atividades.


"A família é a primeira grande referência das crianças. Toda vez que elas fazem algo e dão o seu melhor, precisam que alguém reconheça a qualidade daquilo que foi realizado. E as pessoas mais importantes durante a infância são os pais", afirma a especialista em educação Maria Cândida Muzzio, diretora pedagógica do Colégio Miró, de Salvador, e formadora de supervisores pedagógicos do Instituto Chapada de Educação e Pesquisa.

"É muito importante o prestigio dos pais para a autoestima da criança, especialmente quando ela é bem pequena. A sua segurança se forma com grande participação da aprovação dos pais, a partir dos elogios que eles fazem a ela", explica a psicóloga Bernardete Sanchez, do Colégio Paralelo, de São Paulo.

Uma boa autoestima é um caminho para um futuro com mais realizações. "Costumo dizer que a autoestima é sinônimo de destino. Quem tem uma autoestima elevada busca ir mais longe, tem mais segurança sobre seu potencial. Não adianta ter o potencial e não ter a autoestima suficiente para levar esse potencial adiante", afirma ela.

E de que forma os pais podem prestigiar seus filhos? Dedicando tempo, atenção e participando das atividades dos filhos. E não apenas nos momentos de festa. É claro que é muito importante ir às apresentações da escola, mas seu filho também se sentirá prestigiado se perceber que você frequenta as reuniões de pais, porque com isso você estará demonstrando que acompanha e se preocupa com seu desempenho na escola. Veja a seguir algumas dicas para prestigiar mais o seu filho.


1. Prestigie seu filho todos os dias


Há muitas formas de prestigiar o seu filho. A primeira delas é mostrando seu interesse pela rotina e pelas atividades dele. "Os pais devem se interessar e perguntar, por exemplo: "como foi seu dia?", "o que você fez hoje?", "o que aprendeu com os colegas ou com o professor?". Os pais devem aproveitar esses momentos para conversar com os filhos e mostrar que se importam e que participam da vida deles", afirma a psicóloga Bernardete Sanchez, do Colégio Paralelo, de São Paulo. Mas atenção à forma de falar. Você deve demonstrar que seu interesse é legítimo e que não está perguntando apenas para cumprir um protocolo - sem prestar atenção na resposta - ou com o objetivo de descobrir se ele fez algo errado para depois dar uma punição.

2. Elogie e explique o porquê elogiou
Da mesma forma, na hora de fazer elogios é preciso ser sincero e mostrar que você de fato se interessou pela atividade feita pela criança. "Muitas vezes noto que os pais comparecem em um evento na escola, olham o material produzido por eles e apenas dizem: "bacana". E nada mais. Dizer apenas isso não é suficiente. Os pais devem deixar claro para a criança porque acharam o trabalho que ela fez bom", afirma a especialista em educação Maria Cândida Muzzio, diretora pedagógica do Colégio Miró, de Salvador, e formadora de supervisores pedagógicos do Instituto Chapada de Educação e Pesquisa. Ela ressalta que é muito importante dar uma avaliação sobre as atividades dos filhos, dizendo, por exemplo: "Olha como era sua letra antes e agora como sua escrita melhorou", ou "Você era muito tímido mas agora conseguiu se soltar mais". "Pontuar as conquistas dos filhos ajuda para que eles percebam o quanto estão se desenvolvendo", diz Maria Cândida.

3. Pontue cada esforço de seu filho
Passar de ano, tirar boas notas. Tudo isso é muito bom e deve ser elogiado pelos pais. Mas eles devem prestigiar não só os avanços dos estudos dos filhos, mas também os esforços que eles demonstram para aprender. "Às vezes, a criança não tem uma nota alta, mas tem atitudes que precisam ser elogiadas: persistência, capricho, dedicação, responsabilidade com prazos e tarefas. São atitudes que farão diferença na longa vida de estudante que a criança terá", diz Gabriela Argolo, coordenadora pedagógica na Escola Cidade Jardim PlayPen. Uma criança tem mais capacidade de avançar em seus estudos na medida em que seus esforços são reconhecidos e o resultado, apreciado. "Por isso é importante que os pais participem daquilo que ela está aprendendo e se interessem pelos seus resultados não só quantitativos (notas) como também qualitativos (os esforços e a compreensão do conteúdo em geral)", diz ela.

4. Participe de reuniões escolares, festas da escola e apresentações
Isso é importante, em primeiro lugar, para valorizar os feitos e as conquistas de seu filho. "E também para dar exemplo de que é importante se integrar, trabalhar em grupo, cooperar na sociedade, se comunicar com as pessoas e participar das relações interpessoais", afirma a psicóloga Bernardete Sanchez, do Colégio Paralelo. Gabriela Argolo, coordenadora pedagógica na Escola Cidade Jardim PlayPen, lembra que a vida escolar da criança é longa e árdua. "Aprender exigirá esforço e muito empenho. Quando participam das reuniões, festas e apresentações da escola, os pais se colocam como parte deste processo", diz ela. Ou seja, além de colaborar para a autoestima do seu filho, a participação nesses eventos ajuda os pais a se integrar melhor com a escola, conhecendo sua cultura e as pessoas que fazem parte desse local tão importante para a vida do filho.

5. Inclua toda a família nos eventos
Ainda há muita gente que acredita que os cuidados com os filhos - inclusive o acompanhamento escolar - são deveres só das mulheres. "Em pesquisas internas com os pais já observamos que ainda há muitos que acreditam que educar e acompanhar a escola são atividades que cabem apenas às mulheres. Mas isso é um grande equívoco", diz a especialista em educação Maria Cândida Muzzio, diretora pedagógica do Colégio Miró, de Salvador, e formadora de supervisores pedagógicos do Instituto Chapada de Educação e Pesquisa.

"É fundamental que os dois prestigiem as crianças. Dessa forma ambos vão demonstrar que se preocupam e acompanham o desenvolvimento deles", afirma a psicóloga Bernardete Sanchez, do Colégio Paralelo. Se na rotina do casal for difícil que os dois estejam presentes em uma reunião pedagógica, por exemplo, eles podem combinar de se revezar. Dessa forma a criança perceberá que os dois têm compromisso e atenção com sua vida escolar.

6. Ensine um irmão a apoiar o outro
Irmãos devem dar apoio um ao outro e devem celebrar as conquistas uns dos outros. Ensinar esses valores é um caminho para driblar crises de ciúmes e para reforçar os laços entre eles. Quando as crianças percebem que os pais dão atenção e prestigiam a ambos também vão aprendendo que não precisam temer "perder o lugar" na afeição deles. "É importante sempre envolver os irmãos nas atividades uns dos outros. Sempre vai haver uma rivalidade envolvendo os irmãos, mas quando um acompanha o outro, participa da sua vida, abre-se espaço para um diálogo entre ambos e isso é muito positivo, inclusive para evitar o desgaste de brigas e desavenças", afirma a psicóloga Bernardete Sanchez, do Colégio Paralelo. "Os irmãos mais novos vão aprendendo a reconhecer os mais velhos como aqueles que podem ensinar coisas", acrescenta Gabriela Argolo, coordenadora pedagógica na Escola Cidade Jardim PlayPen.

Além disso, a opinião e o elogio do irmão tem um peso diferente da dos pais. "O olhar do irmão é o olhar de um igual. A criança sabe que os irmãos vão dizer algo com mais sinceridade, e por isso essa é uma opinião que vale muito", afirma a especialista em educação Maria Cândida Muzzio, diretora pedagógica do Colégio Miró, de Salvador, e formadora de supervisores pedagógicos do Instituto Chapada de Educação e Pesquisa.

7. Diga a verdade quando não puder comparecer
Se não puder estar presente em uma apresentação ou atividade do filho converse e explique porque não poderá participar da apresentação, antes. Dar uma satisfação é muito importante para mostrar que a ausência não é um descaso. "O diálogo é sempre fundamental. Os pais devem falar a verdade para a criança. Devem explicar os motivos de não poder participar e deixar claro que nas próximas vezes estarão presentes. Dessa forma a criança vai se sentir acolhida e compreendida na sua angústia", pontua a psicóloga Bernardete Sanchez, do Colégio Paralelo.

Antes de decidir não comparecer, faça uma autoanálise: Você realmente não pode ir ou você não quer ir? É importante que os pais não usem o trabalho como uma desculpa frequente para não comparecer às reuniões ou festas escolares, conforme ressalta a especialista em educação Maria Cândida Muzzio, diretora pedagógica do Colégio Miró, de Salvador, e formadora de supervisores pedagógicos do Instituto Chapada de Educação e Pesquisa. "É lógico que há vezes em que os pais não podem ir mesmo. Mas percebo que há situações em que o pai usa o trabalho como um argumento para não comparecer porque no fundo ele não tem consciência sobre a importância daquela apresentação ou trabalho para o seu filho. Acha que será um evento chato e desinteressante", diz ela. Maria Cândida ainda coloca outro ponto importante: quando os pais não podem estar presentes, muitas vezes a criança se desmotiva e não quer ir também. "E isso é uma coisa que não pode acontecer. É preciso mostrar para a criança que ela assumiu um compromisso com seu grupo e que fará falta e deixará os outros na mão se não estiver presente", diz ela.

8. Acolha se ele não foi bem
Prestigiar também é acolher. Se você foi a uma apresentação do seu filho e ele esqueceu as falas ou se saiu mal em uma competição esportiva, o melhor caminho é mostrar que você está ali para dar apoio a ele. "Não há nada que acalme mais que um abraço carinhoso dos pais. Muitas vezes, somente isto basta", diz Gabriela Argolo, coordenadora pedagógica na Escola Cidade Jardim PlayPen. Também é importante conversar com ele, quando houver condições para isso. Pergunte se ele quer falar sobre o que aconteceu, ajude-o a reconhecer os desafios daquela atividade e se possível, conte suas próprias experiências dos tempos em que você estudava.

Mas importante: não minta dizendo que ele se saiu bem. "A criança também tem um senso critico. Os pais devem elogiar por ela ter participado da atividade e devem mostrar a ela que nem sempre se consegue o melhor. Devem se colocar no lugar da criança e explicar que o papai e mamãe também já tentaram fazer algo em alguma situação, mas não ficou legal. E que o mais importante é tentar e que ela pode melhorar", acrescenta a psicóloga Bernardete Sanchez, do Colégio Paralelo.

O retorno honesto é o melhor caminho, conforme diz a especialista em educação Maria Cândida Muzzio, diretora pedagógica do Colégio Miró, de Salvador, e formadora de supervisores pedagógicos do Instituto Chapada de Educação e Pesquisa: "De uma maneira respeitosa, os pais devem avaliar junto com o filho os motivos de ele não ter se saído bem. E, se for o caso, mostrar se isso aconteceu por falta de compromisso dele, deixando de comparecer aos ensaios, por exemplo", diz ela.


quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Adolescência do bebê: a terrível crise dos 2 anos


O fenômeno é comum e tem até nome: adolescência do bebê. É quando a criança se dá conta de que é um indivíduo e luta para conquistar o seu espaço – gritando, batendo nos outros ou se jogando no chão. Cabe aos pais ter muita calma, paciência e ensinar que esse comportamento não leva a nada. Em outras palavras, estabelecer limites. Para ajudá-la a lidar com essa situação tão complicada, conversamos com a psicopedagoga Larissa Fonseca, de São Paulo.



1. O que é a chamada “adolescência do bebê”?

A adolescência do bebê, primeira adolescência ou o famoso “terrible twos” – terríveis dois anos, em inglês –, é a fase em que a criança passa a se comportar de modo opositivo às solicitações dos pais. De repente, a criança que outrora era tida como obediente e tranquila passa a berrar e espernear diante de qualquer contrariedade. Bate, debate-se, atira o que estiver à mão e choraminga cada vez que solicita algo. Diz não para tudo, resiste em seguir qualquer orientação, a aceitar com tranquilidade as decisões dos pais, para trocar uma roupa, sair de um local ou guardar um brinquedo. Para completar, não atende aos pedidos e parece ser sempre do contra.

2. Esse comportamento é comum em qual idade?

Normalmente, acontece a partir de 1 ano e meio até os 3 anos de idade.


3. Existe alguma causa?
A causa para esse período é simplesmente o próprio desenvolvimento natural da criança. A fase dos 2 anos de idade é um período de grandes mudanças para ela. Até então, o pequeno seguia os modelos e as decisões dos pais. Gradualmente, ele passa a se perceber como indivíduo, com desejos e opiniões próprias, e isso gera uma enorme necessidade de tomar decisões e fazer escolhas por si. Sem dúvida, isso acaba gerando uma grande resistência em seguir os pedidos dos pais. Não é exatamente uma ação consciente da criança, mas uma tentativa de atender a esse desejo interior, a essa descoberta de si como um ser independente dos pais. No entanto, ao mesmo tempo em que ela quer tomar suas decisões, ainda tem muitas dificuldades para fazê-lo, dado que ainda não tem maturidade suficiente. Ela discorda até dela mesma! Se você pergunta o que ela quer comer, naturalmente ela responderá: “Macarrão”. Mas, quando você chega com o prato de comida, ela diz: “Eu não quero isso!” Suponha que você está com pressa para ir a algum lugar. Seu filho está de ótimo humor até você dizer: “Preciso que você entre no carro agora”. Ele fará tudo, menos atender a sua solicitação. É uma fase difícil para os pais e também para os pequenos. É uma experiência intensa emocionalmente e repleta de conflitos, pois, ao mesmo tempo em que a criança busca essa identidade, ela não quer desagradar seus pais — por mais que isso não pareça possível.

4. Existe alguma maneira de evitar que o bebê passe por isso?
Não há a necessidade de tentar evitar esse período e nem há como fazê-lo. O importante é conhecer e lidar de modo construtivo com essa fase dos pequenos.

5. Todas as crianças passam por isso?
Não é uma regra. Algumas crianças demonstram essas características mais intensamente do que outras.

6. Como agir quando a criança se joga no chão e grita em um lugar público, como o supermercado ou o shopping?

Primeiramente, descarte palmadas, tapas, puxões de orelha ou qualquer outro comportamento agressivo para tentar conter uma birra. Antes de sair, converse com o seu filho e o contextualize sobre o passeio. Se for supermercado, por exemplo, diga como espera que ele aja, o que ele poderá pegar para si etc. Se forem a um restaurante, faça o mesmo, explique aonde vão, como espera que a criança se comporte e as consequências para o seu mau comportamento. Jamais ceda às manipulações, como choros, pedidos de ajuda e reclamação de possíveis desconfortos. Avise-o de que só vai conversar depois que ele se acalmar. Opte por disciplinar a criança após a birra, que é o momento em que ela está colocando para fora sua frustração e seu descontentamento. Após ela parar de fazer a birra, você se abaixa para conversar. É sempre muito importante que a criança compreenda o que fez e o porquê de sua ação. Evite dar broncas e repreender seu filho na frente de outras pessoas para que ele não se sinta constrangido e você também. Uma dica bacana para mudar o foco da birra é chamar a atenção da criança para outra situação. Mostre um objeto ou comece a falar de outro assunto. Ignorar a birra costuma dar ótimos resultados. Em lugares públicos, se a birra persistir e você estiver se sentindo constrangida, tire o seu filho do ambiente sem demonstrar irritação e sem conversar. Sua atitude mostrará desaprovação.

7. O que fazer quando o pequeno bate nas pessoas quando é contrariado?

Esse “bater” normalmente é a expressão do seu descontentamento, o que, no caso, não é aceitável. É importante ressaltar que as crianças, assim como nós, adultos, também ficam bravas, tristes, frustradas e chateadas — isso é natural do ser humano. Ao longo da vida, ela vai se deparar com diversas situações que despertarão esses sentimentos nelas e a infância é a melhor fase para aprender a lidar com esses sentimentos inevitáveis. Assim, se quiserem contribuir de modo positivo com o desenvolvimento emocional e psicológico dos pequenos, os pais devem parar de tentar poupá-los de situações frustrantes e passar a explicar esses sentimentos, apontando caminhos para que consigam lidar com eles. A criança não nasce sabendo lidar com seus sentimentos, ela testa suas ações e vai construindo seus modos de agir.

Quando ela bate em alguém, imediatamente deve ser contida e, em seguida, os pais devem abaixar-se na altura da criança, olhar fixo em seus olhos e com voz firme conversar que entendem que o pequeno esteja bravo, mas que sua atitude é inaceitável. Explique que, se aquilo voltar a acontecer, haverá consequências negativas para ela, citando quais serão. Lembre-se de que essas consequências deverão ser algo possível de ser feito porque, se a criança repetir o comportamento desaprovado, você deverá cumprir o que falou.

8. E quando a criança bate com a cabeça na parede ou faz coisas para se machucar porque ouviu um “não”?

Em geral, as crianças recorrem a esse tipo de autoagressão como mais uma tentativa de conseguir a atenção dos adultos e, quase sempre, conseguem porque descobrem que esse comportamento provoca comoção nos pais. Por mais que possa preocupar, os pais devem manter a ideia de que “sem plateia não há show”. O ideal é conter a ação da criança sem dar atenção ou demonstrar comoção pela atitude. Você pode, por exemplo, colocar um travesseiro ou uma almofada embaixo da cabeça dele e sair de perto, ou tire o pequeno do local onde está sem conversar e coloque-o em um ambiente mais seguro. Sem conseguir chamar sua atenção com a autoagressão, a criança vai buscar outras possibilidades, como apagar e acender a luz, ligar e desligar equipamentos eletrônicos etc. Só fique atenta para a possibilidade de esse comportamento estar refletindo algum problema emocional, que, aí sim, merece a atenção dos pais.

Se a criança começar a apresentar comportamentos autodestrutivos, como se arranhar, bater em sua cabeça e puxar os cabelos, frequentemente em situações cotidianas, vale a pena consultar um especialista porque isso pode indicar uma tentativa da criança de evitar o contato com algo que esteja lhe causando angústia.




quarta-feira, 21 de outubro de 2015

O QUARTINHO DA LAURA

O quartinho da Laurinha foi feito com muito carinho, pelo papai e pelo vovô, com ideias da mamãe e da vovó.  O apartamento era usado e pintado com uma cor amarela, muito escura e no meu ponto de vista era feia, resolvemos pintar todo o apt principalmente o quarto dela e então surgiu a duvida, qual cor??? Depois de muitas ideias decidimos pintar de branco, para colocarmos um papel de parede do nosso gosto e não carregar o ambiente, queríamos algo mais claro e aberto.

Quarto com mobília e pintura antiga


Após pintarmos resolvemos colocar o papel de parede somente até uma parte da parede e finalizar com um roda meio

Papel de parede que usamos foi (Coleção Bobinex Figuras 8068)


E o roda meio
Tivemos a ideia de por o nome dela na parede, mandamos fazer a placa em mdf e pintamos com spray 


Na foto a cor parece azul, acredito que pela iluminação, mas é roxa.


Compramos 03 nichos para decorar com bonequinhas, com roupinhas em lilas feitas pela Bisavó da Laura, ficaram um charme, e também uma boneca maior para a cadeira de amamentação.





O guarda-roupas foi reaproveitado, era meu, da época de solteira, porém algumas partes eram rosa,  compramos spray da mesma cor que pintamos o nome dela e pintamos o guarda roupa também.  E terminamos o quartinho da nossa princesa, tudo feito por nós papai, mamãe, vovô, vovó e titio, com muito amor, carinho, ideias e pouco dinheiro.






                                                          

Fim! 

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

GOLA DO BODY - CURIOSIDADE

Você sabia como é a utilização correta do body?  Para que serve a gola do body, o tecido transpassado sob os ombros?  Eu como uma boa mãe de primeira viagem não sabia para que servia e achava que era simplesmente para passar a cabecinha do bebe com mais facilidade, também tem esta finalidade mas não somente esta.



A gola serve para quando a fralda do bebe vasa e tem coco por todo lado, você pode abrir a gola e passar o ombro do bebe pela abertura maior e tirar o body inteiro por baixo, evitando mais sujeira.  Esta novidade mudou minha vida, akakakak, agora faço menos sujeira para trocar minha pequena.


quinta-feira, 10 de setembro de 2015

BRONQUITE E O USO DO ESPAÇADOR


A bronquite é a inflamação das principais vias respiratórias que vão aos pulmões, como são os brônquios. É uma inflamação que produz muita tosse e expectoração nas crianças e adultos. 
Se a bronquite é de curta duração, diz-se que é aguda, enquanto que se é de longa duração e recorrente, chama-se bronquite crônica. 


AS CAUSAS DA BRONQUITE INFANTIL
A bronquite aguda normalmente ocorre depois de uma infecção viral das vias respiratórias. Em algumas ocasiões, pode-se contrair uma infecção bacteriana após a viral, que infecta as vias respiratórias. A bronquite aguda afeta a pessoas mais velhas, crianças pequenas, bebês, fumantes ou pacientes com pneumonia.
No entanto, a bronquite crônica é uma doença que cresce ao longo do tempo. Apresenta tosse e muco abundante. A bronquite é diagnosticada como crônica quando há moco a maioria dos dias em um período de três meses. A bronquite crônica está catalogada como doença pulmonar obstrutiva crônica.
A bronquite se produz, na maioria dos casos, por um catarro ou a uma gripe. A bronquite aguda, geralmente segue a uma infecção respiratória, e afeta inicialmente o nariz, os seios paranasais e a garganta, e logo se propaga até os pulmões. Algumas vezes, uma pessoa pode adquirir outra infecção bacteriana (secundária) nas vias respiratórias. Isso significa que, além dos vírus, existem bactérias que estão infectando as vias respiratórias

TRATAMENTO DA BRONQUITE
Em geral não requer tratamento antibiótico. Para amolecer o muco, convém que a criança tome muito líquido. Se a tosse for seca, convém dar um antitussígeno. Pelo contrário, se na tosse se elimina secreções, não é indicado dar medicamentos para cortar a tosse. Contribuem para reter o muco nos pulmões, situação que favorece a infecção. 
Não se necessitam antibióticos para a bronquite aguda, causada por um vírus. A infecção geralmente se resolve espontaneamente em uma semana. Pode-se tomar as seguintes medidas para alcançar algum alívio, sempre com a autorização médica.
·         Paracetamol para a febre. NÃO SE DEVE administrar aspirina às crianças.  
·         Descansar. 
·         Tomar muito líquido .
·         Utilizar vaporizador ou vapor no banho. 
·         NÃO fumar perto da criança.

Se os sintomas não melhorarem, o médico pode receitar um inalador para abrir as vias respiratórias e receitará antibióticos se acreditar que a criança tem uma infecção bacteriana secundária. Existem casos em que as crianças com bronquite tenham que ser hospitalizada. Mas só o médico poderá decidir.

O QUE É UMA AEROCÂMARA OU ESPAÇADOR?
É um dispositivo que pode ser acoplada ao inalador de spray para facilitar o seu uso e melhorar o aproveitamento da medicação. É ainda mais importante quando se trata de crianças, pois elas não conseguem seguir a orientação de coordenar a respiração durante o uso dos medicamentos inalatórios. 



QUAL A IMPORTÂNCIA DO ESPAÇADOR
O espaçador diminui a deposição de medicação que fica na boca e garganta durante a aplicação, permitindo que maior quantidade de medicação chegue aos pulmões. O espaçador também facilita o uso da medicação inalada para crianças, pois elas não conseguem seguir a orientação de coordenar a respiração durante o uso dos medicamentos inalatórios.

QUAL ESPAÇADOR UTILIZAR?
Simplificadamente  podemos considerar que crianças muito pequenas e que ainda não conseguem seguir uma orientação de coordenação de respiração devem usar preferencialmente espaçadores com máscara e valvulados.
Quando o espaçador vai ser utilizado por uma criança maior ou adulto, esse pode ser com peça bucal (sem máscara) e não necessita ser valvulado.

COMO PROCEDER PARA LIMPAR UM ESPAÇADOR?
O espaçador não precisa ser limpo após cada uso, mas deve ser lavado, sem esfregar, com água a cada 7 dias e enxugado com papel ou tecido. A máscara deve ser higienizada separadamente com álcool. Pelo menos uma vez por mês o espaçador deve ser colocado de molho, por 30 minutos, em uma vasilha com uma solução de água e detergente caseiro neutro (2 gotas de detergente para 1  litro de água). Após o período de permanência na solução o espaçador deve secar livremente sem ser enxugado.
O objetivo dessa limpeza além de higienização do material é de reduzir a carga eletrostática que pode comprometer a quantidade de medicação que passa pelo espaçador. Não utilizar esponjas ou material abrasivo para não arranhar o espaçador e também comprometer o deslizamento da medicação dentro do mesmo.

COMO PROCEDER PARA USAR O MEDICAMENTO COM UM ESPAÇADOR?
 Spray com espaçador em crianças pequenas: 
 1.  Coloque a criança sentada ou no colo, com a cabeça mais em pé. Retire bico ou chupeta.
 2.  Agite o spray vigorosamente, retire a tampinha e acople o espaçador ao bocal do spray.
3.  Adapte bem a máscara à face da criança, cobrindo nariz e boca ou apenas a boca conforme a orientação do médico. Peça-a que abra a boca.    A máscara deve ser adequada para o tamanho da criança, para evitar escapes.
4.  Acione o spray
5.  Com a máscara bem aderida ao rosto, aguarde que a criança respire naturalmente por 6 vezes seguidas
6.  Retire a máscara do rosto  e em seguida limpe a face e os lábios da criança, com água.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Antibiótico: vilão ou mocinho?

As opiniões das mães sobre o uso do antibiótico são muito variadas. Algumas associam a uma coisa ruim, que agride e tira a imunidade da criança, enquanto outras acham que é um santo remédio e no primeiro sinal de doença já apelam para o antibiótico. Afinal, ele é bom ou ruim? O Guia do Bebê conversou com o pediatra do Hospital Ana Costa, Dr. José Newton Bicudo, para tirar todas as dúvidas a respeito do assunto.
“O antibiótico quando corretamente indicado pelo médico para o tratamento de uma infecção bacteriana é bom. Já o antibiótico usado indiscriminadamente, sem receita médica, sem indicação adequada ou usado para quadros que não sejam uma infecção bacteriana é ruim”, explica o Dr. Bicudo.
Algumas pessoas acreditam que o uso do antibiótico pode prejudicar o desenvolvimento da criança, alterar a imunidade, prejudicar os dentes, causar anemia, entre outros receios. Porém, o pediatra garante que o único risco que se corre é o de dar antibiótico para resolver algo para o qual ele não funciona, e só o médico tem condições de avaliar isso. Como qualquer outro medicamento, tomar por conta própria oferece dois riscos: o de fazer mal e o de não resolver o problema.
Segundo o especialista, quando a mãe usa o antibiótico indiscriminadamente, sem a orientação do pediatra, as consequências podem ser desde o retardo da cura até o disfarce dos sintomas. “A criança pode ter efeitos inversos ao que se pretende. O uso indiscriminado ainda é responsável pela resistência bacteriana, ou seja, pela eliminação das bactérias que invadem o nosso corpo e, às vezes, são importantes para que se mantenha a imunidade da criança. Com essa medida, outros medicamentos menos invasivos não conseguem fazer efeito”.
O uso indiscriminado de antibióticos está diretamente relacionado ao aumento da resistência das bactérias aos antibióticos, ou seja, que não respondem mais a antibióticos que eram utilizados para o seu tratamento e exigem antimicrobianos de espectro mais amplo para serem combatidas. Outro problema são os efeitos colaterais, como alergias e diarreias, que podem ser graves, além do alto custo do tratamento.
O Dr. José Newton Bicudo afirma que o antibiótico não altera a imunidade da criança. “Na primeira infância (até 5 anos) é muito comum as infecções virais, que têm sintomas bastante parecidos, como febre e problemas respiratórios, e o antibiótico não funciona no caso de viroses, só quando a infecção é por bactérias. É na primeira infância que a criança desenvolve o seu sistema imunológico, que é feito pelo contato dela com os vírus e bactérias”.
Outro problema relacionado ao uso dos antibióticos é não obedecer aos intervalos entre as doses ou parar o tratamento no meio sem a orientação do pediatra quando a mãe acha que o filho já está curado. O Dr. José Bicudo ensina que entre a ingestão do antibiótico e ele atingir o ponto da infecção, o medicamento vai perdendo força, ou seja, a quantidade do antibiótico no organismo vai caindo até um nível onde ele não tem eficácia. Por isso é importante obedecer ao intervalo entre as doses para manter um nível adequado do antibiótico no organismo e com a sua melhor eficácia. Também é importante seguir o tratamento até o final para certificar-se de que todas as bactérias foram mesmo eliminadas, senão elas voltam a se multiplicar. Assim sendo, os horários e dias têm de ser respeitados rigorosamente. Só assim o tratamento dá certo.
O pediatra ressalta ainda que vacinas e hábitos saudáveis ajudam a evitar doenças, mas quem deve avaliar o tratamento é sempre o médico. Dados os riscos associados a um uso incorreto dos antibióticos, para a saúde da criança e para a saúde de todos, o médico dá algumas dicas fundamentais:
  • Não pressione o médico para lhe receitar antibióticos, nem o farmacêutico para dispensá-los sem receita;
  • Tome apenas os antibióticos prescritos para cada situação, não guarde sobras e não dê a criança antibióticos receitados para outras pessoas;
  • Cumpra a posologia, não alterando as doses nem os intervalos das tomas;
  • IMPORTANTE! Faça o tratamento até ao fim, não deixe de tomar o antibiótico mesmo que se sinta melhor. Uma vez iniciado o tratamento ele deve ir até o fim;
  • A escola e demais cuidadores da criança devem ser informadas sobre a infecção e o tratamento em curso.
Os antibióticos não curam todas as doenças e podem não ser os mais apropriados para as infecções típicas da infância, isto porque:
  • os antibióticos são apenas eficazes contra bactérias e a maioria das infecções que afetam as crianças é causada por vírus;
  • usar o antibiótico nesta situação não ajuda o organismo a combater o vírus nem impede o contágio;
  • os antibióticos podem causar efeitos secundários, tais como diarreia e reações dermatológicas;
  • o uso inadequado de antibióticos está na origem da chamada resistência bacteriana;
  • por vezes o melhor remédio para tratar uma infecção é confiar no sistema imunológico, dando lhe tempo para atuar e combater a doença;
  • são as infecções próprias da infância que vão ajudar a desenvolver as defesas da criança, tornando-a mais resistente.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

10 cuidados que a mãe precisa ter nos primeiros mil dias do bebê!

  Cada vez mais, especialistas do mundo todo vêm falando sobre a importância dos primeiros mil dias de vida do bebê - que incluem os nove meses de gestação e os dois anos após o nascimento. Tomar os devidos cuidados nessa fase é fundamental para que a criança cresça de forma saudável durante a infância, a adolescência e até a vida adulta. Pensando nisso, a Pastoral da Criança, em parceria com a Rede Globo, lançou a campanha Toda gestação dura mil dias, que contará, entre outras coisas, com um aplicativo que permitirá a gestantes e mamães acompanhar, semana a semana, o desenvolvimento da gravidez e dos filhotes.
A seguir,  elencamos dez momentos importantes do desenvolvimento infantil durante esses mil dias e como as mães devem ficar atentas.

1. Planejar a gravidez
  Embora essa fase não contabilize nos primeiros mil dias de vida de um bebê, ela é imprescindível para que a criança se desenvolva, na barriga e depois de nascer, cheia de saúde. Ao planejar uma gravidez, a mulher deve fazer uma série de mudanças em seu estilo de vida. Isso inclui abandonar certos hábitos - como fumar, ingerir bebidas alcoólicas e comer alimentos industrializados, gordurosos e cheios de açúcar - e adotar outros, a exemplo de uma alimentação balanceada (rica em frutas, verduras, cereais e carnes magras) e a prática de atividade física. Vale lembrar, é claro, que tudo isso deve ser feito sob a orientação de um médico.
Outra medida importante é a suplementação de nutrientes que estejam em falta no organismo da futura mamãe. Nesse caso, o principal é o ácido fólico, vitamina do complexo B que participa, já nas primeiras semanas de gravidez, da formação do tubo neural do feto - e que a maioria das mulheres não apresenta em doses adequadas. "O consumo desse nutriente deve começar no mínimo 30 dias antes de engravidar", orienta a nutricionista Caroline Dalabona, da Pastoral da Criança. No entanto, a recomendação do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que isso aconteça entre 60 e 90 dias antes da gestação, para que dê tempo de atingir os níveis recomendados.
E não pense que é só o físico que precisa de cuidados. Fortalecer o lado emocional da mãe, do pai e do casal é fundamental para que a gravidez e a criação do bebê ocorra com tranquilidade.

2. Alimentar-se bem durante a gestação
   Ter uma alimentação equilibrada se torna ainda mais importante durante os nove meses em que o bebê está na barriga. Entre os nutrientes que não podem faltar no prato da gestante estão ferro, vitamina C, cálcio, ômega-3 e fibras.
Comer de forma correta também é a melhor maneira de garantir que a futura mamãe ganhe peso de forma adequada - isto é, nem muito nem pouco. "Mulheres que comem demais estão propensas a desenvolver diabetes, por exemplo, o que oferece riscos ao bebê", alerta a pediatra Luciana Herrero, autora dos livros O diário de bordo da família grávida e O diário de bordo do parto. "Por outro lado, aquelas que fazem dietas excessivas na gestação podem deixar de oferecer nutrientes importantes ao pequeno", pondera.

3. Vacinar-se
  Manter a carteira de vacinação em dia é outra atitude que não pode faltar na lista de uma mãe que se preocupa com o seu filhote. Isso porque, ao se imunizar, a grávida passa os anticorpos para o bebê, protegendo-o por tabela. As vacinas recomendadas na gestação são: influenza, hepatite B e a tríplice bacteriana acelular do tipo adulto, que combate difteria, tétano e coqueluche. Após o nascimento do pequeno, garanta que ele siga o calendário de vacinação. 

4. Preparar-se para o parto
  Isso mesmo: a preocupação com o nascimento da criança não deve existir apenas na reta final da gravidez. E o primeiro passo é buscar informação. "É essencial estudar a fundo os tipos de parto para eliminar mitos e preconceitos que envolvem esse momento", indica Luciana Herrero. Segundo a médica, o ideal é que se evite o agendamento do parto, pois o risco de o pequeno nascer antes do tempo e desenvolver complicações é alto. "No Brasil, 35% dos bebês nascem entre 37 e 38 semanas e com menos de 2,5 quilos", calcula.
Outra maneira de se preparar para a chegada do filhote é por meio de exercícios que trabalham o períneo - região localizada entre a vagina e o ânus, que sustenta todos os órgãos pélvicos. Essa musculatura é muito exigida durante a gravidez, devido ao peso da barriga, e também na hora do parto, já que é por ali que o bebê passa. Exercitá-la ao longo dos nove meses facilita (e muito!) esse processo. 

5. Amamentar
  O aleitamento materno protege o bebê contra infecções, diarreia, obesidade... É benefício que não acaba mais! A recomendação da OMS é que a amamentação seja exclusiva até os 6 meses de vida e que permaneça até, no mínimo, os 2 anos - mesmo com a alimentação complementar. "Quanto mais a criança mama no peito, melhor será o desenvolvimento cognitivo e a imunidade dela", conta Luciana Herrero.
No entanto, boa parte das mães não tem o suporte necessário (do parceiro ou da família) ou conhecimento suficiente para que a amamentação ocorra de forma correta. "A mulher deve saber como o leite é produzido, como se faz a pega, a maneira de ordenhar...", exemplifica a especialista, que também é consultora internacional em aleitamento materno. Portanto, fazer cursos e buscar ajuda de pessoas que já passaram por isso são ótimas escolhas.

6. Cuidar do sono do pequeno
  Dormir bem é algo muito positivo para os bebês. Afinal, é por meio do sono que hormônios e células responsáveis pela manutenção do organismo são produzidos e que a memória é consolidada. Estudos já demonstraram que crianças que dormem pouco estão mais sujeitas a males como ansiedade, depressão e agressividade no futuro. Para isso, é importante que os pequenos descansem a quantidade de tempo necessária para a sua faixa etária. "É impossível estabelecer uma rotina antes dos 6 meses de vida, porque o cérebro do bebê ainda está muito imaturo", esclarece Luciana Herrero. Para ter ideia, até os 4 meses, ainda não há produção de melatonina, hormônio que induz o sono. "A criança ainda não sabe o que é dia e o que é noite", pontua a médica.
Daí porque tentar controlar os horários que o bebê dorme nessa fase é difícil, além de ser prejudicial ao desenvolvimento do pequeno. A recomendação é que, somente após os 6 meses, os pais comecem a aplicar técnicas para que o filho durma em horários específicos. O pediatra pode indicar a melhor forma de fazer isso.

7. Estimular os vínculos
  Carinho, afeto e contato físico são alguns dos ingredientes essenciais para estabelecer e fortalecer os vínculos com o filhote. "Receber amor e atenção contribui para o desenvolvimento neurológico e também para a imunidade do bebê", afirma Herrero. Além disso, uma criança com uma base emocional sólida tende a ser mais segura no futuro.

8. Brincar com o bebê
  Sentar no chão e brincar com o seu bebê é mais importante do que você imagina. Além de estimular a criatividade e o desenvolvimento cognitivo, as brincadeiras promovem a interação da família, de modo que a criança se sinta mais segura e amada. E não pense que isso inclui colocar o pequeno em frente a uma televisão - esse tipo de atividade apenas distrai. Brinquedos e atividades simples já dão conta do recado - e são muito mais divertidos!

9. Desenvolver o paladar
  Durante a introdução de alimentos diferentes do leite materno, é importante variar, ao máximo, a oferta de sabores aos bebês - sempre respeitando, é claro, os itens indicados para crianças menores de 1 ano. Por isso, ofereça frutas, verduras, legumes, temperos naturais em diferentes preparações. E nem é preciso dizer que itens cheios de açúcar, gordura e sódio devem passar longe do prato do pequeno.
Além disso, não se esqueça de que a família deve ser exemplo. "Se você quer que o seu filho coma frutas, então consuma esses alimentos na frente dele", orienta Caroline Dalabona.

10. Incentivar a fala correta
  É normal que os pais falem de um modo diferente com bebês. A fala pausada é até benéfica para aqueles que ainda não estão na fase de pronunciar as primeiras palavras. No entanto, conforme os pequenos vão crescendo, estimular a fala correta é importante. Isso pode ser feito, por exemplo, evitando adivinhar o que a criança quer dizer. "Se ela apontar para um objeto, tente fazê-la repetir o nome", indica a pediatra Luciana Herrero. Conversar com o pequeno, cantar músicas e ensinar palavras novas também são boas dicas.